quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Não na terra do Sim

Cacau Siqueira

Deus deu ao homem poder de força de decisão
Abrir ou fechar, sair ou entrar dizer sim ou não.
Aceitar ou recusar, partir ou ficar.
Espalhar ou juntar decidir destruir ou edificar
Perfeito homem recebeu o dom da vida eterna
E sem intervenção decidiu Adão então à queda
O que era puro o homem não se viu mais
Ate o nosso mundo jaz a guerra estraçalhou a paz.
Ordem progresso se da em desordem e regresso
E morrer no bom gesto é mais que certo e acendeu inverso
Engano ganância discórdia inveja briga
Arrogância blasfêmia desobediência aflora a ira
A verdade caiu na mentira o adultério separa família
O pai estuprador da filha a morte matou a vida
A ponta do espinho tem mais prazer do que uma flor
O Alivio deu lugar a dor o ódio assassinou o amor
Sentimentos, pensamentos sego pela escuridão.
O que enxergava além do alcance agora perdeu a visão
Cervos de carruagens, príncipes andando a pé.
Tolo em mordomia e sábio vivendo da fé
Congelado o quente que outrora fervia
O que era leve ficou pesado respeito virou orgia
O honesto que leva a culpa o guerreiro que foge a luta
O novo tem vida curta o filho que ao pai não escuta
O juiz virou réu o que era bom ficou cruel
Aqui prossegue mais um Abel não como lúcifer se perdeu no céu

Deus do céu mundão ta cruel – Mas vou fazer o meu papel de filho fiel
Acreditando em min firme ate o fim – Perseverando em dizer não na terra do sim
Deus do céu mundão ta cruel – Mas vou fazer o meu papel de filho fiel
Acreditando em min firme ate o fim – Porque não sou eu que vivo, mas Cristo que vive em min.

A esperança perde a lembrança que desfalece e cancã
Se foi a perseverança que dança conforme se canta
Só lagrima que do olho cai o brilho que sumiu do rosto
Sonhos que não se tem mais pela cicatriz que ficou pelo corpo
A mãe de família se entregou a pornografia
O jovem que foge da escola e se droga na plena luz do dia
Corações perversos imundos podres cru
A vergonha em lugar da honra o homem quem pousa nu
O mau que corrompe o bem, o Pais que anda de ré
O dinheiro patrão da lei, o crente que perdeu a fé
O pastor faz papel de ator o padre na fornicação
Diabo pra igreja entrou e roubou fiel pro mundão
Dias vão, dias vem, tempos que não andam bem
Um desperdiça a fartura outro vive do que tem
A qualidade invisível à imperfeição notável
A quantidade perecível a caridade improvável
Tudo fora de ordem o forte nem lutou e venceu
O policial quem vai pra cadeia o ser humano quer virar Deus
Quem tem mais sofre menos não importa de quem vier
O injusto enriquecendo derruba quem ta de pé
Glorias pro bom de bola milhões do salário que tem
Glorias pro cantor da moda exaltado a clamam rei
O governo ladrão do povo a solução virou problema
Presidente eleito de novo futuro certo é lenda
Meu Deus do céu o mundo aqui ta cruel
Mas prossigo que nem Abel não como Lúcifer se perdeu no céu


Refrão 

As coisas tendo mais valor que as pessoas
Escolhas, mau opção melhor do que as novas boas
Futuro ofuscado num estalo claro a escuro
Passado ressuscitado presente ficou sem rumo
O crime organizado desorganiza a sociedade
A segurança mal armada que invão guarda a rica cidade
Maldade enraizada no interior de quem era bom
A falsidade destacada no olhar que quem perde o dom
De amar o próximo como a ti mesmo um dia amou
Falecido espírito e alma que por orgulho não perdoou
O amigo que trai o outro, quem tava encima caiu no posso
Fazem o bem esperando troco quem antes forte é fraco pele osso
Filhos matam os pais, intimo virou inimigo
Pela erança de alguns reais o Pai que assassina o filho
Onde mais se encontra Pais porque o mundo jaz faleceu
Pra onde vai ao que se faz eu com Leões no coliseu
Única alternativa, Cristo a maçaneta a vista
Porta que conduz a vida o remédio que cura ferida
Príncipe me fez o Reis o Pai me adotou filho
Mas na lama não andarei sim sobre ruas de ouro puro
Meu Deus do céu o mundo aqui ta cruel
Mas prossigo que nem Abel não como lúcifer se perdeu no céu.


Refrão

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